domingo, 4 de novembro de 2018

trans(it)ando com o poder



Desculpem-me, mas essa ideia de que é urgente e necessário combatermos o comunismo no Brasil é absolutamente ridícula. É uma ideia retrógrada, importada de meados do século passado que teve um ápice nos EUA com a guerra fria e nos anos 50 com o Macarthismo.

Agora aqui, seguindo estritamente os princípios do livro "O Príncipe" de Maquiavel, se aponta para inimigos externos e a necessidade de nos defendermos deles (Venezuela, etc). Associa-se a isso uma sombra de conspiração usando a imagem do PT como grande vilão.

Nada como um disfarce e uma distração para poder em nome da segurança nacional introjetar posturas radicais fascistas na maneira de governar nosso país: " se não fizermos o que estamos propondo seremos engolidos pelo socialismo ameaçador".


A questão econômica é uma bandeira atraente acenada para convergir a ideia de salvação da pátria, assim como a violência é um tema que permite instaurar repressão sob o disfarce da segurança e da ordem.


Não se trata evidentemente de um posicionamento ideológico, mas sim de manobras emocionais que turvam a visão e arrebatam milhões de pessoas e as hipnotiza para autorização da construção de um reduto de opressão.

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