segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

ESSAS FESTAS...

Essas Festas

Fim de ano... amargura
Inventário...aperto. É possível olhar nos olhos?
Fiz o que fiz...é o bastante?
Os sonhos que prometi quantos cumpri?
Fim de que? Recomeço de que?

Cuspo e me revolto contra essa imposição social
Acuso-a
Derramo sobre ela minha indignação
Puro consumo!
E me consumo em acusações e filosofias

Mas reconheço, não é lá fora
É aqui dentro que a guerra se passa
Meu lado bom moço acusa o malvado
Mas os espelhos são duros
E me vejo por todos os lados

Quero uma pureza fantasiosa e inumana
Que termina por destroçar a criança que grita aqui dentro
E me faz sentir só

Então , para não mentir para mim mesmo
Não abandonarei minhas outras partes juradas de morte:
Minha inveja, meu egoísmo, minha raiva, minha preguiça,
Minha distração, minha ansiedade, e quem mais vier, quem mais estiver
São todos pedaços de mim!

Não os deixarei soltos por aí
Abandonados, pois estes, desprezados
Revoltados, mal colocados, em tempo e lugar
Assaltam-me e derramam-se loucos
Produzem o que produzem

Com carinho os chamo e os escuto
Abro-me à dor que os produz e os faz brotar
Acolho-os com respeito
Um por um se confessam
E os deixo existir sob condições

Desta vez então mais bem colocados
Ordenados
Apropriados
Mantidos em dialogo apurado
Na lembrança de não mais exilá-los

Crio assim para mim novas possibilidades

De um NOVO ... 

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Declaração de amor

Se me sinto agredido e fico com raiva é porque me senti ferido.
Sinto dor, e muitas vezes minha reação é ferir o outro para que ele sinta a dor que sinto.
 “Quero que sintas o que eu sinto”
 . Pura declaração de amor.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Correr o risco



Andar rapidamente pela linha fina que se pôs no papel é correr o risco.
Riscar, desenhar experimentar, não ter certeza de que o que se almeja será alcançado imediatamente. Se o que se busca é o que é de fato necessário.
Se o esforço despendido será logo recompensado.
Correr o risco é fazer o que se acha importante com o desprendimento de eventualmente não chegar ao resultado imaginado.
Correr neste caso não fala de velocidade.
Este correr pode ser bem devagar.
Viver é (per)correr o risco.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Deus, por Spinoza!

Deus, por Spinoza!

"Pára de ficar rezando e batendo no peito. O que eu quero que faças é que saias pelo mundo, desfrutes de tua vida.
Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.
Pára de ir a estes templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa.
Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nas praias. Aí é onde eu vivo e expresso o meu amor por ti.
Pára de me culpar pela tua vida miserável; eu nunca te disse que eras um pecador.
Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada tem a ver comigo.
Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar dos teus amigos, nos olhos de teu filho... não me encontrarás em nenhum livro...
Pára de tanto ter medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem me incomodo, nem te castigo.
Eu sou puro amor. Pára de me pedir perdão.
Não há nada a perdoar. Se Eu te fiz... Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio.
Como posso te castigar por seres como és, se sou Eu quem te fez? Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos os meus filhos que não se comportam bem pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus pode fazer isso? Esquece qualquer tipo de mandamento, são artimanhas para te manipular, para te controlar, que não queiras para ti.
A única coisa que te peço é que prestes atenção à tua vida; que teu estado de alerta seja o teu guia. Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.
Pára de crer em mim... crer é supor, imaginar. Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas teu filho, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho de mar.
Pára de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja? Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, da tua saúde, das tuas relações, do mundo.
Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar. Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim. Não me procures fora! Não me acharás. Procura-me dentro...aí é que estou, dentro de ti."

Einstein, quando perguntado se acreditava em Deus - respondeu: "Acredito no Deus de Spinoza que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe, e não no Deus que se interessa em premiar ou castigar os homens".

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Novas Sexualidades



             Sexualidade quando se derrama em palavras, sobretudo quando trata o problema de forma superficial e generalizada, quase sempre acaba por formular alguma expressão do tipo: “como é que deveria ser”. A partir da ótica de “literaturas” bastante abundantes, temos nossos comportamentos sexuais comparados com os dos animais, não raras vezes com os dos habitantes de remotas localidades bem como ao de selvagens de diferentes tribos “não contaminadas” por hábitos e costumes civilizacionais. Haverá sempre, nestes escritos, algum trecho ou capítulo referindo-se à nossa cultura ocidental como responsável por todas nossas mazelas e o afastamento de nossa “sexualidade saudável”. Dá-se sempre a entender que existiria uma normalidade definida, buscada e apresentável através de pesquisas. Assim tem sido escritos livros e relatórios, ...e ao final...sucumbimos às centenas de expressões e dizeres que quase sempre conseguem, mais que tudo, demonstrar-nos a todos como grandes incompetentes, e para não esquecer....nos fazer sentir angustiantemente culpados.

             Sexualidade é assunto “cabeludo”, do qual se fala em geral baixinho ou aos berros. Mas não há dúvida que é um assunto, para muitos, pleno de pudores e sobre o qual se mantém coberturas que vão da velha folha de parreira às mais sofisticadas filosofias. Afinal encerra em seu bojo, em última instância, o mistério da criação. Fala do prazer e de necessidades; contem o “perigo” do descontrole e da desfiguração, e em seu âmbito expressam-se várias de nossas contradições.

             O sexo nos expõe e põe à nu, nos contorce e despenteia. Deixa transparecer aspectos ocultos, tão bem preservados nas palavras e gestos apresentados nos salões. É praticado entre quatro paredes (ainda que às vezes quase transparentes); e por ele pode se pagar. Até mesmo entre os mais estáveis casais não é incomum que ele, em si, torne-se valor de barganha. Estranhamente faz daquele que recebe o dinheiro, sempre o criminoso. Fica a parecer que a fragilidade de quem expressa muito obviamente sua necessidade é descontada a posteriori com a condenação daquele(a) que a supriu.

             É assunto íntimo sem dúvida, instrumento de aproximação, contato, descarga, fantasias e medo, alegrias e orgasmos (“la petite mort” como dizem os franceses). Motivo de fidelidades e infidelidades, detona cheiros, sabores, suores e crimes, sons estranhos, gemidos, palavrões, juras eternas, poesias inspiradas, arte, vulgaridades e baixarias. É energia humana em trânsito, absolutamente humana, que envolve nossos corpos físicos, que nos tira do teórico, nos projeta na carne concreta e, portanto, nos revela a nós mesmos e aos outros: nus e crus. Pode nos envolver num estado de caos e por vezes de percepção clara. Expressa nitidamente nossos preconceitos e aprendizados. Pode nos surpreender e pegar de surpresa. Servem seus verbos e anatomias envolvidas, para os ataques verbais mais cruéis e vulgares, enquanto que em algumas culturas é elevado às expressões máximas da divindade.


             Sexualidade é certamente a evidência, ao nível físico, do saber-se humano e incompleto, ou seja: da necessidade do outro. É, por conseguinte, uma das expressões de nosso impulso de completar-nos, de buscar o Todo, de fusão, de ir buscando tornar-se mais inteiro; sentir-se participe do Todo e da criação.

             Como maioria, vivemos uma sexualidade urbana, que tem domicílio dentro de uma atual e assombrosa complexidade cultural. Estamos mergulhados em um caldo grosso de mudanças e informações que dá origem a novos códigos, ritmos, tempos, formas e disponibilidades. Nossa sexualidade está sujeita aos impactos dos eventos sociais, econômicos, políticos e tecnológicos que vêm sofrendo modificações ininterruptas e por vezes angustiosas. Este novo cenário exige sensibilidade, originalidade e precisão nas maneiras de responder, maneiras pessoais e muitas vezes bastante diferentes de nossos antecessores. Há um maior número de pessoas no planeta, a entropia de encontros entre os seres humanos aumentou, e com ela vem surgindo mais possibilidades de relação (acompanhados de sentimentos de solidão e distanciamento diretamente proporcionais). A convivência entre os indivíduos modificou-se e necessita outros parâmetros de referência, controle e cuidados. É tempo de um repensar/reviver da sexualidade, um tempo de deixar de lado pensamentos esquemáticos e soluções de algibeira.

             Sexualidade torna-se, portanto, assunto antigo/novo para o qual é preciso um  recomeço através de uma abordagem sincera e aberta. O caminho começa pelo encontro consigo mesmo, perceber, compreender e localizar-se a cada momento nesta busca essencial de completar-se. Segue na busca de expressões que melhor possam traduzir nossos desejos e necessidades (talvez para uns, em algum momento ler um livro pode ter um caráter mais prazeroso que a prática física do sexo), e na rendição ao fato que nossos  impulsos podem variar no tempo e no espaço. Finalmente tomar em consideração que sexualidade, como todos assuntos existenciais que nos envolvem, não é independente das relações com nosso entorno; um entorno, que este momento, mais do que qualquer outro da história, se apresenta extraordinariamente relativo. Estamos diante de uma nova sexualidade, (ou serão sexualidades?) que acompanham o passo do mundo, e que se apresentam mais dinâmicas do que jamais foram.


Michel Robin

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Anjo na carne

Amós, um anjo, decidiu viver entre os homens. Tarefa árdua. A mobilidade se restringia e o voo se encurtava.
Como viver na carne e poder continuar vivendo luz/liberdade?
Amós elegeu então o sexo que, com seu prazer magnífico, tornou-se seu elo de ligação profundo entre o voo e a carne.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Encolhidos

Existem muitos que exercem tão pouco de si mesmos que 

parecem pequenos.

Como acabamos sendo o que exercemos... 

alguns permanecem pobres de si mesmos.


Mas é sempre bom lembrar que é possível despertar as 

outras partes adormecidas...


às vezes através de gestos suaves, às 

vezes.. bem,

só com cutucões violentos.


O caso é não desistir

segunda-feira, 15 de julho de 2013

RELEMBRANDO

Posto aqui um texto de Luis Portela (através de uma amiga Maria Suzel) cujas referências estão ao final. Creio que expressa um ponto que deve ser mantido em mente / relembrado em todas as fases escolares e faixas etárias. Não é algo a ser ensinado, porque não se ensina o que faz parte de nossa alma, mas deve ser relembrado constantemente já que nossa maneira de viver nos faz amnésicos.

                                                                             HARMONIA

(O ser) Prefere realizar o seu percurso, concentrando a atenção naquilo que possa ser verdadeiramente útil para si, para os que o rodeiam mais de perto e, se possível, para outros. Construtiva e serenamente, procura canalizar em favor do Todo a energia a que no momento soube aceder.

Admite que todos os caminhos são possíveis e merecedores de respeito. Faz o seu, na busca do melhor para si e para o Todo, sem exigências nem certezas, mas com a convicção de quem sente o Todo em si mesmo, como sua partícula autêntica, em permanente atitude que poderemos identificar como Amor.

E o Amor não se pede nem se compra. Desenvolve-se, por e com prazer, quando cada um faz o que lhe cabe fazer. Não por ser obrigado ou por ter de ser, mas pelo prazer de fazer, pelo prazer de ser. De ser igual a si próprio, enquanto partícula do Todo.

A actuação de seres como Albert Einstein, Gandhi, Martin Luther King, Teresa de Calcutá ou Nelson Mandela faz-nos ponderar que a verdadeira força não é a física ou a das armas, não é a da classe social ou a da política, não é a económica ou a do conhecimento meramente científico. Leva-nos a pensar que a verdadeira força pode abarcar tudo isso, mas está para lá de tudo isso.

Faz-nos ponderar que a verdadeira força vibra em cada um de nós, como partículas do Todo Universal. Faz-nos sentir como parte integrante desse Todo, embora por vezes, ou muitas vezes, esquecidos dessa realidade. Faz-nos sentir que esse Todo Universal está espelhado em cada um de nós, ou seja, que cada um tem em si todo o potencial. A explorar de si para consigo, de si para com o outro, de si para com o Todo. Sem necessidade de impor seja o que for, seja a quem for. Em harmonia, serenamente, com Amor.

Luís Portela, in "SER ESPIRITUAL, da evidência à ciência", GRADIVA, p.21

domingo, 14 de julho de 2013

sexta-feira, 12 de julho de 2013

INCLUSÃO: UM CAMINHO PARA MILAGRES




Nestes últimos tempos tenho pensado/sentido algo que se aclarou a partir de um vídeo postado no facebook onde um professor de capoeira toma nos braços um menino com paralisia cerebral e "luta" com ele. Isso estava sob a égide "inclusão". Mas esse vídeo me fez refletir sobre um outro aspecto. É fácil ver o gesto do professor como algo de grande generosidade, e de tal modo ficamos fascinados que deixamos de perceber a importância do "gesto" do menino, ou seja, dele ser um veículo para o exercício do professor e nosso, espectadores, de passar por sentimentos, emoções e vivências que necessitamos para nosso enriquecimento interior e plenitude. Explico-me. Percebo que vivemos a ilusão de que existem seres “fracos” e “frágeis” por um lado e “fortes” e “enérgicos” por outro. São pessoas que classificamos segundo algum padrão instituído que hipnoticamente aceitamos como verdade irrefutável.
Começo a cansar-me das fronteiras das "classes" ou grupos: sejam eles de "homens", "mulheres", "crianças", "idosos", "com deficiência", "negros", "gays", "lésbicas", "heteros", "trans", "animais" e até “paisagens”. Ao agrupar estas expressões de vida, enunciá-las em grupos e buscar caracterizá-las nos arriscamos a reduzi-las, e de certa forma segregá-las. É ficar separando-as do Todo e da incrível surpresa e mistério das interações que se produzem entre todas estas formas.
Admito apenas criar adjetivos e contornos dinâmicos, evitando engessar as fronteiras dos seres.

Tenho passado a ver tudo e todos, seres e coisas em seus percursos como sistemas por onde perpassa a Vida isento de adjetivos e classificações. Na medida em que aceito isso dou espaço para a ocorrência de eventos que chamo de milagres, e que podemos definir como: os inesperados e surpreendentes resultados da interação entre as diferentes manifestações de VIDA. 

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Que nos deem passagem

"Vinte centavos?
Depois de uma ilusão de que o PT salvaria nosso país, que a solução viria de um governo voltado para o social, o que temos? Um parlamento apodrecido, que se auto-beneficia, políticos corruptos por todos os lados. Estamos decepcionados e agoniados com os governos municipal, estadual e federal. Não há oposição, nem perspectiva de alguma com a qual se possa ter alguma esperança.
O Brasil, arrogantemente, se propôs a sediar muitos eventos internacionais de uma só tacada. Concentrou sobre si o foco de atenções internacionais! É a Copa das Confederações, é a visita do Papa, é a Copa do Mundo, são as Olimpíadas.
As aparências novamente. Fazer boa figura externa, nosso conhecido "jogar para a platéia", para o mundo!!! “Vejam como somos incríveis”
Nunca fomos alvo de tanta mídia internacional. Nunca tantas atenções, análises e avaliações tiveram o Brasil como objeto. Nunca fomos tão visitados virtualmente e concretamente. Nunca tanto dinheiro foi mobilizado em nossas terras. Nunca tanta tensão, especulação corrupção e ansiedade. Toda esta energia, como um furúnculo explodiu, e o sufoco na garganta não agüentou permanecer silencioso.
Com o tempo veio a tristeza de descobrir que esses eventos não representam só FESTA. A contraparte, o lado menos luminoso se apresenta diariamente. Escândalos de gastos astronômicos, violência, saúde e educação que seguem ruins, senão piores.
Um fundamentalismo religioso acena no horizonte. As comissões parlamentares se apresentam de um surrealismo a toda prova.
Nem o governo, (que se acha dono da casa), nem a população (que nunca se perguntou quem era o dono da casa) estão acostumados com tanta falta de direção.
Como caminhar por nossas vias? Como transitar em meio a tanta sordidez? Atravancam os caminhos e nos cobram mais vinte centavos?
Com a política esfacelada e os poderes legislativo, judiciário e executivo que digladiam entre si. O que se pode esperar? POUCA COISA!!! De quem se pode esperar algo? De NÓS mesmos. É nossa responsabilidade. É ir para a rua. Lúcidos, nos opondo a escuridão do desgoverno. Nos resta a RUA, nosso legítimo plenário!!!"

Presença

Da minha neta que ainda não existe, (nem está prevista para tão breve) : Vô, você vem do mesmo "de dentro" que eu.

Aumentando a Intensidade de LUZ

Não importa quem começou, ou de onde vem exatamente a violência. Quando se intensifica a LUZ todas as sombras ficam mais nítidas. A LUZ não pode se apagar.

A Nova Postura Brasil

A NOVA POLÍTICA – A serviço do povo, ou a nova fórmula BRASIL.

Numa entrevista para um informativo espanhol com o atual presidente do Uruguay a entrevistadora se dirige a Mujica com a seguinte frase: “O Sr não parece um político”, De fato estamos diante de uma das mais raras exceções do planeta. Um homem que se mantêm fiel ao seu coração. Uma postura absolutamente distante das mentes mesquinhas e sórdidas encontradas neste meio.
Ser político (com raríssimas exceções) se tornou uma das mais abjetas profissões, cheia de discursos e falas retóricas. Uma profissão que ao longo do tempo perdeu todo mérito e tornou-se uma das mais desacreditadas atividades. Qualificada comumente como nojenta e imediatamente associada a roubo, corrupção, mamatas e conchavos.
As ideologias se foram, e posição e oposição se desfizeram e se tornaram cúmplices em torno de seus próprios interesses e umbigos.
Votar no “menos pior” virou uma triste e freqüente alternativa.
Depois de desilusões atrás de desilusões emergimos aqui no Brasil com algo a ser exportado para o mundo!!! Uma nova maneira de fazer política, fora de gabinetes infectos, viciados, poluídos por conversas tramitadas por debaixo das mesas, embebidas por troca de favores, por ânsias de poder e dinheiro que se tornaram a maneira “óbvia e inevitável” de “fazer política”. Estamos diante do ovo de Colombo da democracia! O povo interconectado nas ruas, sem partidos políticos, manifestando sua vontade e alicerçado pela costura feita pelas redes sociais.
Recuperada essa força colossal do povo, a população na rua se impõe aos governantes sem dar-lhes possibilidade de manobras e ladainhas.
É escolher a questão a ser abordada e ir para as ruas. E haja questões!!

quarta-feira, 5 de junho de 2013

O UNIVERSO EM NOSSAS MÃOS

O UNIVERSO EM NOSSAS MÃOS



Nos educamos, treinamos e nos hipnotizamos com o que denominamos “externo”. As interações "externas" são uma visão parcial da realidade. O que nos prejudica é que lidamos com ela (criamos e veneramos a ciência que afirma tal coisa) como se fosse um fato inquestionável e absoluto. Habituamo-nos a "ver", entender e lidar apenas a partir de uma faceta/interpretação da realidade. Compartilhamos e lidamos com a parte visível, tangível e mensurável da realidade, ou seja, de uma forma "iceberguiana".

Se imaginarmos o mundo como se esse fosse uma espécie de mão, é como se interagíssemos com os dedos como se esses fossem independentes, hipnotizados pela separação/espaço que existe entre eles. Borramos a percepção de que pertencem a uma mão que os une e de onde emergem.

Se cada dedo (cada ser, cada elemento da natureza) "mergulhasse" em si mesmo chegaria à uma raiz que é a mão. Se este se aprofundasse mais um pouco, chegaria ao braço, e do braço até o tronco, e do tronco até o coração. Seres humanos têm a possibilidade e o privilégio de fazer um “percurso” deste tipo de forma consciente.
Desde o lugar do coração se poderá perceber o "Universo" e passear por dimensões que nem são possíveis descrever com nossa linguagem habitual. Os que fizeram e conseguem fazer (na verdade refazer) este caminho, sem morrer, são os "iluminados".



OBS: Quando acenamos para alguém com a mão para saudá-la ou nos despedir é para lembrarmos que embora pareçamos separados, como cada dedo, permanecemos unidos na raiz, pela palma da mão.

sábado, 20 de abril de 2013

Crepúsculos e Auroras


Crepúsculos e Auroras

Examinando a polaridade Dia e Noite ou explicito e implícito, ou ainda revelado e mistério, se pode notar que o organizado, arrumado, claro, revelado, nítido e discernido compreende o lado “Dia” da existência, enquanto que o lado escuro, nebuloso, misterioso, sem contornos definidos, o lado do sonho, corresponde ao lado “Noite” da existência.

Necessitamos transitar em ambos os lados para completar-nos como seres humanos. Temos que mergulhar em ambos os campos para uma vida completa.
De dia: tarefas, lógicas, racionalidades, deduções, planos e clareza, enfim o espaço do que pode ser explicado, o plano da consciência, do controlável.
De noite: sonho, mistério, sensações, indefinições, “loucuras”, o inexplicável, o inconsciente, o incontrolável.

Ambos os campos vêm acompanhados de seus elementos e verbos.
De dia: café, luz, abrir os olhos, entender o funcionamento das coisas.
De noite: álcool, drogas, escuridão, fechar os olhos, entregar-se ao fluxo.

Nossa cultura define, pontua e exalta como verdade, ou realidade, o Campo do Dia. Aquele que deve ser reverenciado e considerado verdadeiro. É praticamente uma tradição cultural.
O Campo da Noite é suportado, tolerado e eventualmente aceito como “breve campo de recompensa” uma vez que se preencheu os predicados do Campo do Dia. O Dia é em geral definido como o “tempo do trabalho” e a noite é reservada àquilo que se convencionou chamar de “tempo da diversão”.

O Campo da Noite certamente, para muitos, funciona como um campo de fuga. Convenhamos que muitos fazem do Campo do Dia também um campo de fuga, exatamente para evitar o contato comas  dimensões que o Campo da Noite pode trazer.

Para viver o Campo do Dia, alimenta-lo e construí-lo, é necessário banhar-se na “Noite”. Por outro lado para viver bem o Campo da Noite é conveniente ter um bom apoio no campo do Dia.

Pode-se dizer que de dia se alimenta o corpo físico, o grande veículo do âmbito do Dia, e a noite se alimenta a alma, veículo e âmbito do Campo da Noite.
Fechando-se os olhos muitas vezes tratamos de chamar a Noite, ou o Campo da Noite. 

Alguns seres humanos considerados "insanos” à vista daqueles que reverenciam o Campo do Dia, vivem continuamente no “Campo Noite”. As crianças recém nascidas vivem com um pé claramente no “Campo da Noite” e vão pouco a pouco sendo “chamadas” ao “Campo do Dia”. Ao observar o olhar de crianças bem pequenas, se vê, ou se pode lembrar fortemente nelas o olhar de certos “loucos” e... “santos”.

Como se entra e como se sai de um campo para outro?

Algumas vezes é o simples cansaço, que dissolve as barreiras, abre os portais que intermedeiam ambos os campos e permitem o lançamento dos seres no “Campo da Noite”.  Da mesma forma as drogas, as bebidas, e... o sexo abrem as portas da noite.

O sexo é um dos portais da Noite. O prazer, a distensão, são elementos que podem levar ao Campo da Noite.  Não é à toa, que é considerado sagrado por algumas culturas. Ele é uma das formas de entrada no Campo da Noite, dos mistérios. Contêm o “perigo” do descontrole e da desfiguração, e em seu âmbito expressam-se várias de nossas contradições. Sexo nos desfigura, nos contorce e “despenteia”. Deixa transparecer aspectos ocultos, tão bem preservados nas palavras e gestos apresentados nos salões do Campo do Dia.


Na Noite se pode ter percepções, vislumbrar imagens, desvendar momentaneamente segredos e, dádiva das dádivas, romper a “seqüência de tempo” elemento tão exaltado e imponente do Campo do Dia.

Há os seres que têm suas vidas comprometidas no que eu chamaria de Campo Intermediário. Vivem nestes portais intermediários entre um campo e outro. São os artistas, seres da intermediação, tantas vezes ambíguos em comportamentos e atitudes - se classificados com olhos do Campo do Dia. São simplesmente o que são, sob o olhar do “Campo da Noite”.

Artistas e profissionais do sexo são seres que têm sua existência exaltada na beirada do dia ou da noite, e são muitas vezes confundidos exatamente por serem intermediários destes Campos. São seres que anunciam ao Campo do Dia o convite à entrada no Campo da Noite. São seres temíveis e atraentes, pois acenam com conteúdos essenciais á vida: conteúdos do Campo da Noite.

O Campo da Noite é um campo “perigoso” segundo o olhar do “Campo do Dia” porque é impregnado pela diminuição do controle, predicado este exaltado no Campo do Dia.

Certos lugares físicos são portais intermediários entre os Campos. São as boates, teatros, bares de madrugada, lugares onde se desliza de um campo para outro. São portais. Outro lugar onde se podem encontrar portais são igrejas e templos. A diferença básica entre os primeiros e os segundos é que nos primeiros há o risco de se “sacrificar” em alguma medida o corpo físico para fazer estas passagens.

Outra diferença enunciada é que um é o campo dos vivos – LUZ, e o outro é o campo dos mortos - ESCURIDÃO.
No Campo da Noite se dissolvem as fronteiras, se dissolve a exatidão e se convive com a indefinição.  
O orgasmo é um das possibilidades de passagem para o Campo da Noite e é corretamente chamado de “pequena morte”. É uma possibilidade de sair do mundo dos “vivos” para o mundo dos “mortos”, onde os contornos dos corpos se dissolvem.

Tenhamos bons passeios...
  
  

terça-feira, 16 de abril de 2013

O Todo, as Crianças e os Xamãs





O Todo, à que também chamo de Infinito Caos, existe e ponto. Creio que dentro da intensa magnitude desse Todo no qual estamos envolvidos, e do sentimento de estupor que ele nos causa, somos levados a organizar abordagens/visões em partes e seqüências que nos dêem uma ilusão calmante. Chamamos estas seqüências de compreensões e lógicas. Cultivamos e ensinamos estas seqüências para nos manter agasalhados do frio do Infinito Caos. O que chamamos de compreensão são essas ilusões compartilhadas. Depois de compartilhadas à exaustão passamos a denominá-las “verdades”. O mundo tem a plasticidade de conformar-se a estas “verdades”. Criamos assim a chamada “realidade” e as coisas passam a funcionar dentro desta “realidade”, criada e compartilhada.

Crianças pequenas como ainda não adotaram a “compreensão compartilhada” têm uma liberdade, criatividade e comportamentos que relacionamos com aspectos que decidimos intitular de maneira condescendente como “coisas de criança” ou “loucuras de criança”.

Muitas vezes irritados com essas “loucuras” as contrapomos e impomos nossas “realidades”, por vezes com tanta fúria que anulamos a liberdade e criatividade das crianças.

Xamãs, curandeiros e crianças têm a capacidade de organizar o Infinito Caos de forma dinâmica e à sua própria maneira. Podem acreditar e viver cada momento segundo uma forma. Quando quaisquer destas formas não se encaixam, ou não servem mais, passam à outra.

Algumas pessoas sofrem por relutar ou não acatar o pacto de “acreditar nas verdades montadas para fins de convivência”. Há certamente sofrimento na impossibilidade de encaixar-se nestas “verdades”. Esse sofrimento corresponde à dor de abrir mão de si mesmo, a desistir de si e submeter-se às verdades coletivas/culturais. Como há o aceno de diversos prêmios se assim o fizerem muitos acabam por fazê-lo. Alguns seguem ao longo da vida pagando o preço de não fazê-lo.

Já os xamãs podem trafegar entre “verdades” diferentes, organizadas de maneiras diversas. São capazes de dialogar com as “verdades” de diferentes pessoas. Como são plásticos e abertos podem transitar pelas estruturas das “verdades” carregadas por pessoas que os procuram para mitigar seu sofrimento. Xamãs podem dialogar com as pessoas dentro das “verdades” que elas criaram e ajudá-las a criarem novas “verdades” que as permitam viver sem tantos sofrimentos.

De certa forma sabemos de tudo isso e convivemos com estes fatos de maneiras mais ou menos integradas. Por sorte ou azar essas verdades flexíveis de nossa criança interna de quando em quando irrompem e produzem estranhas sensações. Assaltam-nos em sonhos, e por vezes em plena luz do dia. Sacudimo-nos e tratamos de seguir com nossa vida, mas uma vez isso tendo acontecido pode ser impossível seguir em frente incólume.

domingo, 14 de abril de 2013

Amor, doença e morte


Entendo que o amor é natural, não exige prova (de amor). É nossa realidade estrutural. Somos amor. Ocorre uma hipnose coletiva que inventou que amor é uma substancia que se tem ou não, que se acumula. Que se dá ou se retira. Que se merece ou não.
Não se pode negar amor ao outro. O que se pode negar, bloquear é atenção, proteção, cuidado.
Para abster-se desses gestos naturais de carinho, atenção e cuidado é necessário gastar energia, consumir-se. É simplesmente o mesmo que deixar de cuidar de uma parte de nós mesmos.  Isso consome enorme quantidade de energia: desviar-se de realizar estes gestos naturais, expressões do amor que somos: proteção, cuidado, atenção, etc. Ações contra nossa natureza profunda.
Essa é a razão básica de nossas doenças e eventos que geralmente consideramos negativos.
Por outro lado me parece que só se comete essas ações “contra nós mesmos” quando, de alguma maneira, nos sentimos feridos e/ou perdidos. Aí nos encolhemos e nos fechamos para o mundo. Uma vez fechados é comum ”concluirmos” infantilmente que o mundo é que se fechou para nós. No entanto o mundo é paciente e ternamente espera que nós nos abramos de novo e nos integremos a ele. Como nossa constituição é de conexão com o Todo (Amor) buscamos formas (às vezes inconscientes) de recuperar essa conexão. A doença é uma das formas de busca de re-conexão. O sofrer experiências desagradáveis também Na doença, assim como nas situações limites, somos impedidos de seguir com a maneira que seguíamos. Impõem-se novos comportamentos, posturas. Buscamos ajuda de pessoas, animais, plantas, objetos, e substâncias, na verdade buscamos a re-conexão com o Todo que é exercer o AMOR de forma mais plena.
Se não conseguirmos fazê-lo de maneira alguma, então morremos para nos desfazer, dissolver, e nesse processo voltar a nos re-conectarmos com o Todo.

segunda-feira, 11 de março de 2013


Vai ter festa...


Casa de Jorge e Susana. Toca o telefone... Jorge larga o jornal e atende o telefone.

Jorge: Fala Chico,....mais ou menos.....mas fala....Certo....certo...Pô ...legal...é claro que vou....maravilha....com a Susana é claro, certo.....tô lá..sem falta...abração.

Jorge (retoma o jornal): Susana! Era o Chico falando duma reunião, na verdade....uma baita festa...lá no Matão, ali perto da Feira das Favas. Festejar a volta da tia. 

Susana (em off): Aquela que o carro a toda veio encima dela na calçada? Ainda não concertaram aquele sinal...

Jorge: Não, essa era a tia Julieta. A festa é para a Tia Madalena...é pela liberação do cativeiro ... lembra, aquela que foi seqüestrada?

Susana: É mesmo...claro que lembro, que dia vai ser?

Jorge: Sexta próxima...

Susana (em off): Que horas?

Jorge: Lá pelas sete da noite...

Susana (ainda em off): Bacana,...a gente vai de carro? Subir de carro lá é meio perigoso já deu um bocado de assalto na subida...

Jorge: Vou pedir emprestado o fusquinha do Irineu, o meu Chevette dá muito na vista É..., bem... bom... a gente deixa o carro lá em baixo perto da vendinha e sobe de táxi que cê acha?

Susana ( entrando e arrumando as coisas): O seu Antonio da vendinha disse que ali tá ficando estranho, que é melhor deixar perto da farmácia, com a tranca., E já que é o fusquinha do Irineu, tira também a tampa do distribuidor para garantir.

Jorge: Tá certo, mas por falar em dar na vista ó, não vai com aquela pulseira nova que tua mãe te deu não, chama a atenção.

Susana: Eu escondo na calcinha, fica tranqüilo.

Jorge; Mas agente tem que voltar antes das 11 horas porque lá no cruzamento da Avenida Santangelo com a Luiz Cerqueira fica feio depois das onze e meia da noite.

Susana; O Serjão disse que o perigo é mais de madrugada. Aí sim corre o risco de tiroteio...

Jorge: A gente volta pela praça do Contorno. Eu não subo o viaduto da Santangelo de noite nem a pau.

Susana: Tive uma idéia, qualquer coisa a gente dorme na casa da mãe do Henrique, é pertinho, só tem que atravessar a Ponte Roxa e o Beco do Azedo, que é mais seguro que a descida do Arrocho.. Vou telefonar para ela e perguntar.

Jorge: Vamos rezar que é para não chover, porque já deu deslizamento por ali e já vi muito barraco despencar por ali, e neguinho ficar atolado ali até o dia seguinte..esperando reboque....e minha filha, com chuva a gente nem chega na casa da mãe do Henrique

Susana: Fica tranqüilo, em todo caso a gente leva uma marmitinha e o estojinho de pasta de dente e escova que você me deu. Qualquer coisa a gente ou dorme no carro ou espera o dia clarear....é sexta, não é?. 

Jorge: Tava aqui pensando, a gente podia ir junto com o Gustavo e a Laura, Tenho certeza que eles vão também. O Gustavo é da polícia e ele indo armado a gente se garante.

Susana: Cê ta louco? Ir com a policia é sentença de morte, Jorge. Se a gente for parado numa falsa blitz e agente tiver junto tâmu ferrado. A Laura tá sempre pedindo pro  Gustavo pra ele num levar os documentos de policia nem a arma quando tiver de folga.

Jorge: Bom, de qualquer maneira eu vou com a calça marrom, a azul que você me deu ta nova ainda, e é boa pra passear no Shopping. Se tiver que correr pelo mato, que nem no batizado do Gabriel, por causa daquele assalto.... se rasgar não tem tanto problema.

Susana: ...é bem lembrado.....então eu não vou de saia, vou de calça...

Jorge: tá certo...................................................................................é....Grande Chico.....

Susana: Vai ser uma festa legal... não é amor?

Jorge: OOOOHHHH  se vai...

sexta-feira, 1 de março de 2013

FELICIDADE

FELICIDADE


A felicidade de cada um é meu interesse. Não porque eu seja bonzinho, altruísta, moralista ou bom moço. É simples, quanto mais gente estiver feliz a minha volta, maiores as chances de que eu me torne feliz.
Pessoas felizes irradiam alegria e felicidade ao seu entorno. Ao lado de pessoas felizes, alegres é mais fácil viver. A generosidade transborda naturalmente. A colaboração se torna um fluxo natural.
Isso parece óbvio, mas uma amnésia enorme se abate sobre nós.

Somos estimulados e hipnotizados desde pequenos a competir e viver em estados constantes de vingança, reatividade, amargura e ansiedade. Tornamo-nos apequenados numa luta pela sobrevivência que reiteramos como óbvia. Reduzimos a vida a auto-preservação, um dos aspectos primários do viver.

Como vivemos conectados, mutuamente afetados, construindo essa coisa que chamamos de realidade, percebo que as pessoas que vivem fome, falta de lar, carência de elementos básicos para sobreviver irradiam seu sofrimento que inevitavelmente me afeta. Sou estimulado, exaltado por identificação a dirigir muito de meus movimentos, energia e atenção ao meu aspecto "sobreviver".
Para sair desse lugar busco então maneiras ao meu alcance que todos possam ter o que necessitam. Desta forma, preenchidos, mais plenos, contaminando e contaminados por todos, juntos poderemos construir a realidade FELIZ que é nosso inevitável destino. 

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

ATIVIDADES 2013: Cursos, Aulas, Atendimentos Individuais




Aulas regulares de Movimento (Arte de Presença)

Quartas feiras, 19:30 às 21:00
Rua Dois de Dezembro, 19, fundos – Espaço D’Eu Ser
Flamengo (próximo ao metrô do Largo do Machado)
para maiores informações ligue Michel  cel : 8189 9981


Atendimentos individuais
Em horários a serem marcados.
Rua Dois de Dezembro, 19, fundos – Espaço D’Eu Ser
 Flamengo (próximo ao metrô do Largo do Machado)
 para maiores informações ligue Michel  cel : 8189 9981


Curso: Arte e Corpo: um caminho terapêutico dançante.

 Inicio em março (aguarde).

reservas:
Michel tel – 8189 9981   e-mail –  michel _ robim@ yahoo.com.br
Eveline tel – 9771 8198  e- mail – eveline carrano 2008@ ig.com.br

COORDENAÇÂO:

EVELINE CARRANO - Psicóloga CRP 05-8017, Arteterapeuta AARJ 010, Arte-Educadora e Professora de Arteterapia na Pós-Graduação da UCAM no Projeto “A Vez do Mestre”.

MICHEL ROBIM – Engenheiro Químico, Formado em Terapias Psico-corporais, Transpessoais e de Desenvolvimento Humano pelo Instituto Rio Abierto Bs As Argentina. Professor MBA – Recursos Humanos Faculdade Celso Lisboa.