quarta-feira, 5 de junho de 2013

O UNIVERSO EM NOSSAS MÃOS

O UNIVERSO EM NOSSAS MÃOS



Nos educamos, treinamos e nos hipnotizamos com o que denominamos “externo”. As interações "externas" são uma visão parcial da realidade. O que nos prejudica é que lidamos com ela (criamos e veneramos a ciência que afirma tal coisa) como se fosse um fato inquestionável e absoluto. Habituamo-nos a "ver", entender e lidar apenas a partir de uma faceta/interpretação da realidade. Compartilhamos e lidamos com a parte visível, tangível e mensurável da realidade, ou seja, de uma forma "iceberguiana".

Se imaginarmos o mundo como se esse fosse uma espécie de mão, é como se interagíssemos com os dedos como se esses fossem independentes, hipnotizados pela separação/espaço que existe entre eles. Borramos a percepção de que pertencem a uma mão que os une e de onde emergem.

Se cada dedo (cada ser, cada elemento da natureza) "mergulhasse" em si mesmo chegaria à uma raiz que é a mão. Se este se aprofundasse mais um pouco, chegaria ao braço, e do braço até o tronco, e do tronco até o coração. Seres humanos têm a possibilidade e o privilégio de fazer um “percurso” deste tipo de forma consciente.
Desde o lugar do coração se poderá perceber o "Universo" e passear por dimensões que nem são possíveis descrever com nossa linguagem habitual. Os que fizeram e conseguem fazer (na verdade refazer) este caminho, sem morrer, são os "iluminados".



OBS: Quando acenamos para alguém com a mão para saudá-la ou nos despedir é para lembrarmos que embora pareçamos separados, como cada dedo, permanecemos unidos na raiz, pela palma da mão.

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