segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Travessia


Evidencia-se do modo doloroso, porém notável, que não há mais líderes, guias, gurus, lemas, siglas ou partidos aos quais se possa aderir, submeter e se deixar conduzir. Há uma exigência de mudanças profundas, revolucionárias. Não são revoluções dessas externas, com conflitos armados polarizados em lados antagônicos. Trata-se da (r)evolução das formas de se colocar na vida.

As tragédias e perturbações atuais que nos envolvem em dimensões planetárias, assim como as tensões políticas, econômicas, as conturbações éticas e sociais, além do pacote de doenças que estão se apresentando no mundo, não são causas a serem combatidas. São sintomas de uma enorme  intensidade energética que nos envolve como humanidade.

Já não é mais possível viver dentro dos parâmetros habituais modulados por uma educação que há muito caducou. O "input" energético que está se estabelecendo no planeta está exigindo uma capacidade de compreensão, de profundo conhecimento de si mesmo, de grande permeabilidade e uma enorme dose de humildade. Estes são elementos que não têm feito parte da grade curricular formal.

Algumas dessas transformações já estão sendo captadas, desenvolvidas e aplicadas por uma geração jovem, pioneira que deve ser escutada. Percebo um agudo chamado para absorver e integrar esses novos posicionamentos e atitudes. 

Cada um de nós está sendo convidado a ser dinâmico, flexível e assertivo nos olhares, posturas e ações. O convite (COMPULSÓRIO) implica  em reconhecer e dialogar dinamicamente com aqueles a quem chamamos de "outros" em suas diversidades. Há uma necessidade de nos postar em atitudes diferentes daquelas de preconceito, rejeição e obscurantismo. Estas são meras ilusões e ineficazes proteções com relação a inexorável mudança e exigência de uma consciência mais ampla e profunda.

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