O UNIVERSO EM NOSSAS MÃOS
Nos
educamos, treinamos e nos hipnotizamos com o que denominamos “externo”. As
interações "externas" são uma visão parcial da realidade. O que nos prejudica
é que lidamos com ela (criamos e veneramos a ciência que afirma tal coisa) como
se fosse um fato inquestionável e absoluto. Habituamo-nos a "ver",
entender e lidar apenas a partir de uma faceta/interpretação da realidade. Compartilhamos e lidamos com a parte visível, tangível e mensurável da realidade,
ou seja, de uma forma "iceberguiana".
Se
imaginarmos o mundo como se esse fosse uma espécie de mão, é como se interagíssemos com os dedos como se esses fossem
independentes, hipnotizados pela separação/espaço que existe entre eles. Borramos a percepção de que pertencem a
uma mão que os une e de onde emergem.
Se
cada dedo (cada ser, cada elemento da natureza) "mergulhasse" em si mesmo chegaria à uma raiz que é a mão.
Se este se aprofundasse mais um pouco, chegaria ao braço, e do braço até o tronco, e
do tronco até o coração. Seres humanos têm a possibilidade e o privilégio de
fazer um “percurso” deste tipo de forma consciente.
Desde
o lugar do coração se poderá perceber o "Universo" e passear por
dimensões que nem são possíveis descrever com nossa linguagem habitual. Os que
fizeram e conseguem fazer (na verdade refazer) este caminho, sem morrer, são os
"iluminados".
OBS:
Quando acenamos para alguém com a mão para saudá-la ou nos despedir é para
lembrarmos que embora pareçamos separados, como cada dedo, permanecemos unidos
na raiz, pela palma da mão.
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