QUEM SOMOS
Os eventos que denominamos “nascimentos” são formas de
entrarmos no "jogo" e contribuirmos com singularidades para o desenvolvimento da Vida!!!
As particularidades de cada um são atalhos específicos que
convergem para o desenvolvimento do planeta. Cada um de nós é único, singular e
tem como objetivo servir ao planeta da maneira que lhe é própria. Muitas vezes
através do que são chamadas de dificuldades. Podem ser algo no plano físico,
emocional e/ou mental. Psíquico e/ou físico. Tangível ou intangível. Podem ser
dificuldades que promovam em si movimentos e/ou também nos outros.
Os outros “não existem”. Não são entidades separadas. Existe
apenas o UM. A diversidade é um artifício que cria as dinâmicas necessárias
para a evolução do UM.
Muitas vezes, só temos linguagem para o tangível pelos
sentidos.
Temos muitas percepções que não são possíveis de serem expressas
através de palavras. Temos a arte, a música especialmente, como uma linguagem
que permite expressar o intangível.
Lembramos poucas vezes que o que denominamos “erros” fazem
parte das dinâmicas do UM.
Importante saber como e quando perceber-se separado dos “outros”.
O erro é acreditar-se, de forma definitiva e cristalizada, independente dos “outros”
e de tudo que nos cerca. Ou nos identificar também de forma cristalizada que
somos o Todo.
A possibilidade de
pulsar dinamicamente entre o “eu” (um aspecto específico do Todo) e o Todo que
nos cerca é a arte de estar no mundo. Cristalizar-se numa única faceta -
somente eu, ou somente o Todo, nos torna doentes.
A doença do “somente eu” como está disseminada- torna-se a
doença do planeta. Os doentes do “somente o Todo” em sua maioria habitam os
manicômios
A educação formal de modo geral exalta o “eu”, assim nos
separando da Totalidade. Ficamos na competição: Quem é mais? Quem é melhor,
quem merece mais? Esta postura promove um desgaste de energias, essa ansiedade gera
as ideias de vencedores e derrotados.
A lembrança é exatamente poder cultivar o eu - como
singularidade – como substância com a qual podemos contribuir para
o Todo
Importante lembrar que cada ser – cada animal, vegetal ou
mineral e mesmo objetos assim denominados inanimados trazem uma mensagem, uma
lembrança, uma contribuição, uma poesia fundamental. Desprezamos um tanto tudo
isso porque estamos, de modo geral, com visões reduzidas, com memórias curtas.
Não é à toa que crianças pequenas nos lembram e constantemente nos impactam pois
acenam com as possibilidades de recuperação de nosso vínculo com a Vida, a
Totalidade.
Temos que ter cuidado com explicações, definições e teorias.
Elas frequentemente podem nos afastar/distanciar da luminosidade da Vida. Infelizmente
nossa educação constantemente nos afasta desse predicado.
Crianças “dialogam” com arvores, bichos, objetos. Vejam os
contos infantis, onde bichos, plantas e objetos, tudo pode ser animado, falar,
sentir, responder e interagir!
“Deixem vir a mim as crianças e
não as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a
elas". Mateus 19