quarta-feira, 25 de setembro de 2024

 

QUEM SOMOS

Os eventos que denominamos “nascimentos” são formas de entrarmos no "jogo" e contribuirmos com singularidades para o desenvolvimento da Vida!!!

As particularidades de cada um são atalhos específicos que convergem para o desenvolvimento do planeta. Cada um de nós é único, singular e tem como objetivo servir ao planeta da maneira que lhe é própria. Muitas vezes através do que são chamadas de dificuldades. Podem ser algo no plano físico, emocional e/ou mental. Psíquico e/ou físico. Tangível ou intangível. Podem ser dificuldades que promovam em si movimentos e/ou também nos outros.

Os outros “não existem”. Não são entidades separadas. Existe apenas o UM. A diversidade é um artifício que cria as dinâmicas necessárias para a evolução do UM.

Muitas vezes, só temos linguagem para o tangível pelos sentidos.

Temos muitas percepções que não são possíveis de serem expressas através de palavras. Temos a arte, a música especialmente, como uma linguagem que permite expressar o intangível.  

Lembramos poucas vezes que o que denominamos “erros” fazem parte das dinâmicas do UM.

Importante saber como e quando perceber-se separado dos “outros”. O erro é acreditar-se, de forma definitiva e cristalizada, independente dos “outros” e de tudo que nos cerca. Ou nos identificar também de forma cristalizada que somos o Todo.

 A possibilidade de pulsar dinamicamente entre o “eu” (um aspecto específico do Todo) e o Todo que nos cerca é a arte de estar no mundo. Cristalizar-se numa única faceta - somente eu, ou somente o Todo, nos torna doentes.

A doença do “somente eu” como está disseminada- torna-se a doença do planeta. Os doentes do “somente o Todo” em sua maioria habitam os manicômios

A educação formal de modo geral exalta o “eu”, assim nos separando da Totalidade. Ficamos na competição: Quem é mais? Quem é melhor, quem merece mais? Esta postura promove um desgaste de energias, essa ansiedade gera as ideias de vencedores e derrotados.

A lembrança é exatamente poder cultivar o eu - como singularidade – como substância com a qual podemos contribuir para o Todo

Importante lembrar que cada ser – cada animal, vegetal ou mineral e mesmo objetos assim denominados inanimados trazem uma mensagem, uma lembrança, uma contribuição, uma poesia fundamental. Desprezamos um tanto tudo isso porque estamos, de modo geral, com visões reduzidas, com memórias curtas. Não é à toa que crianças pequenas nos lembram e constantemente nos impactam pois acenam com as possibilidades de recuperação de nosso vínculo com a Vida, a Totalidade.

Temos que ter cuidado com explicações, definições e teorias. Elas frequentemente podem nos afastar/distanciar da luminosidade da Vida. Infelizmente nossa educação constantemente nos afasta desse predicado.

Crianças “dialogam” com arvores, bichos, objetos. Vejam os contos infantis, onde bichos, plantas e objetos, tudo pode ser animado, falar, sentir, responder e interagir!

“Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas". Mateus 19 

domingo, 22 de setembro de 2024


Tudo a nossa volta, doenças enchentes, incêndios vem dizendo/gritando que é necessário estarmos JUNTOS.  Nossa surdez é fundada sobretudo em nossa cultura da competição, o que nos isola e nos afasta uns dos outros 

A filosofia do "eu cuido de mim e vc cuida de você" precisa de RADICAL revisão! 

É possível, inclusive, fazermos trabalhos e exercícios corporais  e emocionais em nós que podem repercutir e melhorar os outros.

O convite é:  Vamos exercitar a reconexão,  um dos aspectos a serem recuperados e assim melhorarmos a

VIDA


quinta-feira, 1 de outubro de 2020

EVITANDO OS MONSTROS

 Tenho pensado: Como os monstros que nos envolvem são criados e como se desenrolam os dramas que eles produzem?

Meu maior interesse é como eles são criados. Se diminuirmos o seu surgimento e sua existência creio que produziremos esperança.

Se enredarmos nos dramas por eles criados tentando revidar ou apagar seus feitos estaremos propensos a nos perder nos enredos por eles produzidos. Pior, faremos parte dessas tortas histórias.

PS Nada contra os que se esforçam por diminuir os efeitos ruins desses dramas.

terça-feira, 29 de setembro de 2020

NOSSAS HISTÓRIAS

 

Escrevamos o que bem nos aprouver
Quem disse que os eméritos, os famosos, os cientistas, os artistas, os budistas, maoístas, umbandistas, taoístas, terroristas... 
Os freudianos, lacanianos, jungianos, e outros com mais ou menos anos, sabem do que falam e escrevem?
A Vida vem,
Uns a ela aderem e outros dela se soltam
Valem as nossas histórias 
Falsas ou verdadeiras, elas valem o amor que as envolvem

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Perdoar é voltar a respirar

 Mais sobre a síndrome respiratória:

PERDOAR.
Perdoar não é exatamente chegar para uma pessoa e dizer “eu te perdôo”
Perdoar é um ato pessoal interno do âmbito íntimo de nós. É algo que se inicia no silêncio interno.
Perdoar é deixar ir. Não manter guardado, embutido mágoas, ressentimentos.
Se expresso isso verbalmente ou não o mais importante é o gesto interno sincero.
Em várias línguas temos a pista.
Per doar, par donner, per doare,per donnare , for give. Todos esses revelam o GESTO psíquico, da alma !!!Entregar deixar ir
Ao deixar ir respiro mais livremente. O contrário disso é ficar “amarrado” preso e mantendo a mágoa e pensamentos recorrentes. Isso sempre às custas de uma respiração encurtada presa.
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Respirar

 Reparem, cada vez que nós adultos mantemos, fixamos um pensamento, ou remoemos uma ideia reduzimos a amplitude da respiração, respiramos curto. Chegamos por vezes a quase suspender a respiração. Quando estamos em expectativa retesamos os músculos (sobretudo da garganta, dos ombros) e prendemos a respiração

Ao contrário, quando queremos deixar um pensamento ir respiramos mais longamente, mais profundamente.
A mesma suspensão respiratória se dá quando queremos evitar sentir determinada emoção. Respiramos curtinho, pequeno.
Depois de momentos de expectativas, quando algo se resolve suspiramos, soltamos o ar e relaxamos.
Percebo que nós “adultos “ vivemos quase que permanentemente em estado de tensão mantendo ideias, opiniões, conceitos e sobretudo contendo sentimentos e emoções evitando expressá-las. Isso às custas do encurtamento da respiração
Por outro lado reparem nas crianças pequenas, que não têm tantas opiniões nem ficam acumulando ideias sobre as coisas. Elas, em geral, se não reprimidas, não têm emoções ou sentimentos a esconder ou guardar. Quando estão tristes choram, quando não gostam demonstram logo e quando estão alegres gritam pulam abraçam. Expressam claramente suas emoções sem guardá-las! E assim , mais vazias e livres de acúmulos, respiram com mais inteireza e liberdade.
Penso que pode ser algo sobre o qual refletir nesse momento.
Aldo Cordeiro, Claudia Noronha e 6 outras pessoas
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segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Cadê o futuro?



Somos um país sem futuro?
Não conjugamos mais o futuro, mesmo por que o futuro passou a ser o tempo todo presente.
Não digo mais "farei", "comprarei", "estarei". Digo: "vou fazer", "vou comprar", "vou estar".
Presente do verbo ir com o infinitivo de qualquer coisa.
Não será isso um sinal desses tempos que estamos vivendo? Pelo menos aqui no Brasil?